À princípio fui meio preconceituoso com a fonte, mas a definição é interessante:
O Relatório de Brundtland – Nosso Futuro Comum - define sustentabilidade como - "satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as próprias necessidades". Esse relatório foi elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento e faz parte de uma série de iniciativas relativas à Agenda 21, as quais "reafirmam uma visão crítica do modelo de desenvolvimento adotado pelos países industrializados e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, e que ressaltam os riscos do uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas". O relatório aponta para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os padrões de produção e consumo vigentes.
Entretanto, hoje estamos consumindo mais recursos do planeta do que a Terra pode suportar, então a cada dia que passa estamos deixando um planeta com menos recursos e com mais desequilíbrio. Estamos em um círculo vicioso de consumo no mundo, mas é possível entrarmos em um círculo virtuoso quando mudarmos nossa forma de consumir.
John Elkington, fundador da Sustainability – uma das mais importantes instituições que trabalham com o tema - define sustentabilidade há mais de uma década como "a busca pelo equilíbrio entre o pilar econômico, social e ambiental, representada também pelo termo Triple bottom line".
Esse equilibrio pode ser comparado a um balanço com os resultados da empresa em dados quantitativos, nas três dimensões propostas pela sustentabilidade – econômica, social e ambiental. É uma forma de gestão que avalia os impactos da organização sobre uma visão mais sistêmica levando em consideração a relação de interdependência com suas partes interessadas, também denominadas de stakeholders.
Os stakeholders podem ser classificados como:
Externos – sem ligação direta com a empresa (membros da comunidade, órgãos do governo, mídia, etc.);
Externos - com ligação direta com a empresa (clientes e fornecedores ou ainda conforme o grau de influência no negócio);
Internos – colaboradores, gestores, acionistas, etc.
Ou seja, a empresa pode desenvolver seu negócio com lucro e de uma forma responsável, mas é preciso que ela tenha diálogo com seus stakeholders, entenda quais são os impactos que exerce e administrá-los, alinhando, assim, a sustentabilidade aos negócios.
Muito bem posto ! ]
ResponderExcluirÉ vital que possamos levar alguma racionalidade aos processos da construção civil pois o que manda atualmente é só a maximização do lucro...