sexta-feira, 8 de abril de 2011

Casa - E

Estive ontem com o Prof. Flávio Horowitz do Instituto de Física da UFRGS  na CASA -E.


A Casa -E é um protótipo onde foram aplicados uma série de princípios físicos visando conforto térmico e eficiência energética.

A Casa - E é uma espécie de laboratório em escala real. É uma casa passiva adaptada para o clima de Porto Alegre. Além dos invernos frios e verões tórridos, a grande amplitude de temperatura em um período muito curto torna maior o desafio: ter em seu interior conforto térmico sem aporte de ar condicionado.    
 A Casa -E pode ter diversas de suas soluções aplicadas em escala comercial. É importante que se comece a valorizar desempenho em imóveis e que os compradores ponderem que um investimento maior na fase projeto e construção pode garantir um benefício permanente, através da diminuição no consumo, e por consequência dos valores gastos em energia elétrica e água. 
http://www.if.ufrgs.br/casae/

Energia Geotérmica

 de: http://umaverdadeconveniente.blogspot.com/2011/03/energia-geotermica-nao-polui-e-acaba.htm

"O potencial inexplorado das fontes de energia é quase ilimitado se nós utilizarmos concentradores de calor no deserto, energia eólica, das ondas e as marés. Até mesmo as correntes oceânicas do Golfo, da Islândia e também do Japão poderia acabar com toda a falta de energia no mundo hoje. Se tivéssemos utilizado o dinheiro gasto em aparatos militares durante os últimos 40 anos e o investido no desenvolvimento de fontes de energia limpa, o mundo seria muito melhor, mais seguro e mais limpo para toda a humanidade. O potencial de energia geotérmica é quase ilimitado e pode facilmente fornecer energia suficiente para todas as necessidades do mundo. Mesmo se aproveitarmos apenas um por cento da energia geotérmica do exterior da crosta terrestre, teríamos disponível aproximadamente quinhentas vezes a quantidade de energia contida em todas as reservas de petróleo e gás no mundo. Esta fonte de energia emite pouco ou nenhum enxofre em comparação com os combustíveis fósseis usado em usinas e não emite óxido de nitrogênio. Além disso, instalações geotérmicas exigem muito pouco terreno em comparação a outras centrais elétricas. A perfuração de poços geotérmicos tem um impacto ambiental muito menor do que outros recursos energéticos e não há necessidade de abertura de minas, túneis ou armazenamento de resíduos. É extraída do calor liberado pelo magma terrestre, (Substância localizada no interior da Terra), eventualmente, pode ser expelida quando um vulcão entra em erupção. Praticamente toda a superfície terrestre está situada em cima de placas tectônicas, que flutuam nesse magma. Isto significa que em qualquer lugar do mundo pode-se chegar a essa substância. O calor liberado pelo magma é transformado em energia através do aquecimento de fluidos secundários que, convertidos em vapor, têm força suficiente para movimentar os geradores. Este processo acontece em usinas relativamente pequenas se comparadas às nucleares ou carvoeiras e, além disso, não-poluentes."

terça-feira, 5 de abril de 2011

Energia das Marés

O Tsunami / Terremoto no Japão fez com que as atenções se voltassem para fontes de energia diferentes da nuclear. 

Veio de: http://www.jornalciencia.com/index.php?option=com_content&view=article&id=600:escocia-tera-usina-para-producao-de-energia-no-fundo-do-mar&catid=128:diversos&Itemid=509

Em busca de fontes de energia renováveis o governo escocês aprova a construção da maior usina de energia das marés do mundo.

A energia gerada pelo deslocamento das águas do mar é uma forma não poluente de geração de energia elétrica, mas para que esse sistema funcione são necessárias marés altas e fortes; condições facilmente encontradas nos mares escoceses.
O projeto desenvolvido pela empresa Scottish Power Renewables visa aproveitar a energia das marés da ilha de Islay através de dez turbinas com capacidade para gerar 10 megawatts, energia suficiente para abastecer cinco mil lares britânicos durante um ano. Os custos com a construção da usina girarão em torno de 40 milhões de libras e será implantado o mesmo sistema de turbinas utilizado na Noruega há cerca de 6 anos.
Em 2013 o governo do Reino Unido prevê a instalação de mais uma usina com capacidade superior a da ilha de Islay. Serão 1.600 megawatts produzidos em Pentland Firth também na Escócia. E para 2020 as expectativas são de que 80% de toda energia produzida no país provenha de fontes renováveis.


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Megalópolis - até que tamanho uma cidade é viável

Em um período histórico onde a valorização da cidade é crescente em relação à importância do estado/federação, é pertinente perguntar: até quando uma cidade pode crescer?

A pergunta é de difícil resposta, podemos ter o exemplo de Paris, com seus quase 12 milhões de habitantes
vivendo, em média, com uma qualidade de vida bastante razoável.

 Por outro lado temos cidades como Katmandu ou La Paz (população: 1 milhão e 2,3 milhões respectivamente) oferecem uma qualidade de vida bastante baixa para sua população.

La Paz
Katmandu












A idéia óbvia desta simplista relação é que quanto maior o recurso aplicado em urbanismo, transporte, sanitarismo e infra estrutura urbana em geral melhor a qualidade de vida em uma aglomeração urbana.
Esta constatação, apesar de verdadeira é apenas uma das variáveis de uma equação extremamente complexa.
Para Paris (ou qualquer metrópole do mundo "desenvolvido") ter a qualidade que oferece, qual a área fora dos limites geográficos da cidade que é necessária?
Esta pergunta leva à outra: Quantas metrópoles com a qualidade de Paris cabem no mundo?
Questões de eficiência técnica na solução de todas as necessidades de uma aglomeração urbana também tem uma relação muito estreita com a capacidade populacional de uma cidade.
O conceito que é  popular prega que uma cidade é sustentável até 1 milhão de habitantes, à partir disto seria impossível uma urbe sem problemas.