
Talvez um dos motivos que possibilitem que modelos assim se perpetuem por tanto tempo é a dificuldade que as pessoas tem em encontrar a razão de seus problemas. Um processo evolutivo comprova que a qualidade é mais importante que a quantidade; este conceito muitas vezes não é bem compreendido. Além da questão de vaidade presente na maior parte das tomadas de decisões (o meu é o maior) questões de aproveitamento de área são elementos cujo peso dado é maior do que ao bom senso. O resultado é desastroso. Os centros das grandes cidades brasileiras sofreram (e sofrem) um processo de marginalização e a razão é muito em virtude do tipo de ambiente urbano que oferecem. As pessoas com melhores condições financeiras querem viver à distância daquilo que foi concebido em função da otimização do espaço e da vontade de ser maior, resultando em um ambiente desagradável, feio e de funcionalidade pífia.
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